«Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.»Fernando Pessoa
Domingo, 15 de Julho de 2007
«Fundo do mar»




No fundo do mar há brancos pavores
Onde as plantas são animais
E os animais são flores.
Mundo silencioso que não atinge
A agitação das ondas.
Abrem-se rindo conchas redondas,
Baloiça o cavalo-marinho.
Um polvo avança
No desalinho
Dos seus mil braços
Uma flor dança,
Sem ruído vibram os espaços.
Sobre a areia o tempo poisa
Leve como um lenço.
Mas por mais bela que seja cada coisa
Tem um monstro em si suspenso.
Sophia de Mello B. Andresen

Fiquei impressionado com o teu cantinho, por demais valioso.
Estou mais para o lado da poesia, que adoro ler e em especial escrever.
Mas à uns tempos para cá viajo muito pela net a "cuscar" de tudo, mas em particular a pintura e a fotografia.
Tenho endereços, tipo colecção, para visitar e colocar nos meus blogs sempre que os meus trabalhos o permitam.
Espero, para além da fase muito triste na inha vida; é sempre uma tortura ver a nossa mãe a sofrer numa cama.
Que sejas feliz e boa semana.
Bjnhs
ZezinhoMota
Eu queria dizer;
Eu espero regressar a este bonito e valioso cantinho para continuar a ver as belas obras primas e ler-te.
Bjnhs
ZezinhoMota
Acho lindos estes versos e concordo que o fundo do mar tem muito de belo mas também muito de amedrontador. Não era uma viagem que gostasse de fazer...
Obrigada pela visita
De
Lurdes a 18 de Julho de 2007 às 21:03
E o fim do mar é tão lindo... tanto em palavras como em imagens!!
Beijinhos
Fotos maravilha, Bia!
Magnífico Poema de Sophia de Melo B. Andresen!
Binjinho Amigo
Desculpa, Bia
Minha intenção: Beijinho Amigo
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